sábado, 28 de dezembro de 2013

Nefasta Elegância

Ó nefasta elegância,
Tens um brilho ígneo
Em ti jaz a beleza
Tal qual morreu em tuas mãos

Morreu naquele exato dia
Em que, em tua magesta companhia,
cravastes-me uma lança na garganta
Barrindo como uma feroz elefanta
Que com audácia protege o lar

Mas teu lar por si só era si mesma
E se protegia com tamanha destreza
Que nem perigo podia farejar

Só sei, ó nefasta elegância,
Que de ti provém tamanha arrogância
Que com leveza e lirismo apaixona
Ao mesmo tempo que destrói e destrona
E desgraças traz ao encantar

sexta-feira, 6 de dezembro de 2013

Meu subterfúgio

Subterfúteis são as minhas orações
E tão impuras são as frases e as razões
Onde estou que não vejo o mundo girar?
Tão infeliz que nem vou respirar

Se me questiono, aqui estou.
Subterfúgio?
Subterfúgio.
Subterfúgio.
Subterfúgio?