Um badalar de sino enaltecia o lugar
Lindas velas sacras rubras aguardavam o julgamento
Das lágrimas do vento que abençoavam o altar
O corpo da garota, linda, pura e emortecida,
Repousava sobre o manto sob o sol a se deitar
A criatura, preparada pra iniciar a profecia,
Recitava em monodia o som dos corvos a cantar
Ergueu as suas mãos, enegrecendo todo o céu
Cortou os olhos da garota com seu sagrado punhal
Devorou-os lentamente, sentido o incrível sabor
Do mel da inocência inextirpada pelo mal
Concluído o prelúdio, a criatura ajoelhou-se
As velas conflagraram-se e o corpo levitou
De repente, lá estavam, em meio ao sacro santuário
Servindo de mortuário àquela alma que expirou
Realmente, eu nao chego aos pés da mestra.
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