Anjos do inferno,
Lutem por suas almas.
Interrompam logo a combustão do mundo
E entreguem-se sem hesitar ao etéreo.
Anjos do inferno,
Que insistem em esconder-se em pele humana,
Reivindiquem logo sua transição antes do fim,
Já que a eternidade depois dele
Nem aos mortos caberá.
Anjos do infinito,
Conturbados e malevolentes,
Destruam logo sua onisciência
E abandonem esses corpos amaldiçoados.
Anjos da morte,
Retirem-se tão somente do mar da hipocrisia.
Quebrem os vidros das próprias ambições
E viajem à praia mais deserta da blasfêmia.
Oh, lindos anjinhos de auréola quebrada,
Não é de meu fetio amá-los.
Portanto, saiam de minha vida.
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